quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

Portfólio de Aprendizagem
Irei escrever minhas aprendizagem nas interdisciplinas do semestre que são: Organização e Gestão da Educação, Psicologia da Vida Adulta, Organização do Ensino Fundamental e Seminário Integrador ao realizar uma reflexão-síntese sobre as aprendizagens desenvolvidas nas interdisciplinas terá a Escola que eu trabalho como o nosso foco de análise.
Abordagem 1. A escola como instituição pública, sua organização e gestão;
* Organizarmos o Projeto Político Pedagógico __ Segmentos, finalidades, valores...
* Escola tem como objetivo uma educação libertadora, reflexiva, dinâmica...
*Proporcionar uma melhor qualidade de ensino...
*Integração com a comunidade, pais professores, alunos e funcionários.
Abordagem 2. A escola do ponto de vista de um espaço de convívio, conflitos típicos da idade adulta e desafios na relação professor – aluno;
O diretor- representante legal com a função de tomar decisões de todos segmentos –fluir a ação pedagógica, tornando a escola com princípio democrático...
O diálogo –resolve os conflitos –normas de convivências –relação professor x aluno.
Abordagem3. A escola como espaço de aprendizagens, descobertas e inovações do aluno e do professor.
Tornar o aluno aprendiz vitalício ...
O professor pensar como treinador de aprendizagem...
Capacidades de aprender –levando o aluno a construção do conhecimento ...
Coletivamente um além da escola – o desafio – amanhã – acreditar no aluno...
Reflexão do professor – melhoria e o sucesso escolar – papel como educador em sala de aula.
REFLEXÃO SINTESE
Ao organizarmos o Projeto Político Pedagógico, buscando os diferentes segmentos, a finalidade da escola, hoje, de como chegar a ser uma escola que venha, através de seu cotidiano, difundir valores de vida que gerem justiça, paz, solidariedade social, como corrigir desvio e conflitos gerados através de sua história, bem como comprometer-se com este projeto que terá como finalidade e razão buscar ser transformadora de uma sociedade injusta e individualista que gera desigualdade social e já está atingindo até os mais distantes recantos e até os pequenos municípios como o nosso.
Queremos uma escola que proporcione uma educação compatível com as necessidades da sociedade na qual estamos inseridos, que contribua para a formação de ser pensante, crítico, responsável e solidário. Um ser que se assume como pessoa, aberto à fraternidade, a verdade, a solidariedade, ao diálogo e ao desenvolvimento integral dentro da sociedade em que vive. A escola tem como objetivo uma educação libertadora, reflexiva, dinâmica, capaz de libertar o nosso aluno das suas opressões de um mundo competitivo, egoísta, injusto e descriminante. Almejamos uma escola que possua recursos financeiros, materiais didáticos e outros, necessários para proporcionar uma melhor qualidade de ensino.
Lutamos por uma escola que tenha boa integração com a comunidade e que busque junto a mesma solucionar problemas e dificuldades quanto a aprendizagem dos alunos, educando para a vida e para o trabalho através de um conhecimento significativo. Luta por uma melhor qualidade de ensino em parceria com alunos, pais, professores, funcionários e comunidade, na construção de um futuro melhor.
A escola posssui um regimento bem elaborado para ter uma boa organização escolar, sendo transparente no que diz respeito a toda sua funcionalidade, princípios, concepções e tomadas de decisões institucionais dos diferentes segmentos e setores da escola, para que sejam claramente explícitos, o que cada um deverá seguir, tendo a escola autonomia para realizar todo processo de construção do conhecimento, saberes e viveres importante da escola, através das legislações já existentes, buscando o fazer pedagógico, compreendendo os valores culturais, as práticas sociais, os costumes, manifestações artísticas da comunidade, consolidando o papel de transformação da escola para sustentar as necessidades básicas nos seus projetos, visando o progresso dos recursos didáticos, pedagógicos, físicos e administrativos para garantir a qualidade do ensino e aprendizagem professores – alunos. Dando continuidade a gestão democrática na escola são muitas as leis que asseguram os estados e municípios, consolidando conselhos representativos, com caráter fiscalizador, normativo e deliberativo; eleições de dirigentes; processos participativos, na elaboração das políticas publicas, repasses de recursos para as escolas, levando os diferentes sujeitos a redefinirem seu papel e sua função, afinando as possibilidades de auto-regulação para alcançar objetivos, para avaliação própria e prestação de contas a todos os envolvidos.
A luta por mais e mais democracia, ainda continua é fonte inesgotável do aperfeiçoamento da convivência humana, tem na educação sua maior sustentação e por isto tem de ser valorizada na prática política e pedagógica em nossas escolas, por uma melhor qualidade de ensino para nossos alunos.

O diretor é o representante legal da escola. Tendo ele a função contínua de tomar decisões de todos os segmentos,de liderar e administar o gerenciamento escolar. Deve, no entanto antes de tudo, ser um educador, utilizando as orientações do sistema, para fortalecer a função educativa da escola e atuar com toda a competência administrativa, para fazer fluir a ação pedagógica, dimensão central do trabalho, em consonância com a comunidade escolar, tornando assim uma escola com princípios democráticos,onde a atuação do diretor frente a ação dos objetivos educacionais, sociais e políticos na instituição escolar,onde sua intenção sempre que possível é voltada aos interesses dos alunos, professores e funcionários.
Usando o diálogo com o educando para perceber as razões para resolver os conflitos que dizem respeito as normas de convivências ao mundo físico ou social em que vive o educando em construção das normas de transformações entre a relação professor-aluno na educação de adolescentes e crianças entre as idades de 6 e 16anos em que estão os nossos alunos.
Onde a escola ao meu ver, é um espaço de convivência dos professores, pais e alunos, onde gera sim muitos conflitos de opiniões, idéias, sendo o professor um reorganizador do conhecimento intelectual, físico e socio-afetivo do aluno, facilitador, dinâmico exigente,desacomodado, que valoriza a cultura do aluno, comprometido com a formação permanente, que busca a qualidade visando o coletivo e sabendo respeitar o nível de aprendizagem do educando, gerando uma harmonia no ambiente escolar no processo de ensino e aprendizagem dos alunos, trazendo os pais a participar de organização que envolvem parcerias efetivas entre a família e a escola por associações de pais e mestres, conselhos de escolares, palestras para os pais e alunos e realizações de atividades culturais e esportivas que envolvam os alunos, pais e comunidade, como celebrações do dia das mães, dia dos pais, páscoa, dia das crianças, festa junina e outras, funcionando como recursos financeiros para os diversos segmentos didáticos e pedagógico da escola, trazendo para o ambiente escolar momentos de prazer, alegria e integração de toda a comunidade escolar.

Concordo que a escola é um espaço de aprendizagem na escola do aluno e do professor, se tornando sujeitos em construção de conhecimento, de descobertas e inovações,críticos, íntegros e capazes de alcançar seus próprios objetivos, sabendo conviver com espírito solidário,respeitando e cultivando valores culturais e éticos.
Ajudar os alunos aprender melhor é o mesmo que ajuda –las a se tornarem melhores aprendizes por toda a vida. Como as abordagens para melhoria da qualidade de aprendizagem mudaram durante as últimas décadas é possível hoje ajudar com maior confiança os alunos a se tornarem aprendizes vitalícios. Ajuda os alunos aprender como preparação para vida, mudanças não apenas, mais um modo eficiente de obter bons resultados em provas, pois isso por si só é um novo resultado.
Para alcançar, os professores precisam começar a pensar em si mesmo como treinadores de aprendizagem. Evidências indicam que, quando isso acontece, os níveis de desempenho e realização dos alunos sobem, em vez de baixar. Eles aprendem mais, não menos, sobre o mundo em que vivem.
Hoje já existem um potencial possível que se percebe que o aluno tem suas capacidades para aprender ao realizar uma tarefa ou uma prova e avaliar se o aluno aprendeu ou não o conteúdo dado, levando o aluno a uma construção do conhecimento, a lutar contra as dificuldades e também ajuda-los a construir o vínculo social e cognitivo. O aprendiz por sua intervenção em atividade de pesquisa e de tratamento das informações, utiliza um novo espaço de mediações dos saberes.
Nossas perspectivas hoje é construir coletivamente um além da escola. O aluno costuma ver o conhecimento como palavra ou texto sagrado.
O desafio de amanhã consiste, portanto em conceber para cada um, os caminhos diversificados e as mediações técnicas e humanas da construção do poder de aprender. O professor preocupa-se com seus alunos o desejo de que aprenda. Acredita sempre que o aluno é capaz de aprender é fundamental.
Cabe ao professor uma reflexão sobre a padronização que se tenta imprimir aos alunos. Quero dizer que não é inteligente o professor exigir que todos alunos aprendam em um mesmo nível. Cada aluno tem uma experiência de vida, um interesse e uma motivação particular. Cada aluno aprende de forma diferenciada do outro. Porque o professor exigir tanto do aluno se um dia foi criança, em seguida um adolescente poucos se lembram disso.
Há detalhes em cada aluno que só se vê bem com o coração. O coração do educador, quando olha com carinho, ao seu aluno, que em seguida retribui este olhar com um sorriso, levando ao professor o valor pelo seu papel dentro da sala de aula pela sua postura, percebendo a melhoria e o sucesso escolar dos seus alunos, constatando os bons resultados com redução do índice de evasão e repetência além da participação efetiva da comunidade, bem como a satisfação na realização das atividades comprovadas através da avaliação institucional, envolvendo todos os segmentos no processo
educativo e na realização do Projeto Político Pedagógico, voltado à gestão da escola com a participação de todos, que é importante, pois são variadas as formas de aprendizagem e a escola é democrática e aberta a todos. Permitindo a equipe de gestão detectar as falhas com mais facilidade e a partir daí, apresentando resoluções mais rápidas e com resultados positivo, essas atitudes em relação aos nossos alunos, vai garantir acesso, permanência e sucesso escolar.

A ESCOLA QUE QUEREMOS

Quero uma escola que cante a democracia,
Resgate a cidadania dando voz a quem não tem...
Uma escola que partilhe os frutos da educação,
Que conquiste corações e consciências também!

Quero uma escola que espalhe a esperança
Que cative a criança como quem cultiva flor...
Uma escola que abraça nossos sonhos, com carinho,
Que multiplique caminhos no aprendizado do amor!

Quero uma escola que mostre um rumo seguro,
Semeie estrelas no escuro e lições de libertação...
Uma escola que devolva a alegria esquecida
Que reinvente a vida plena de participação!

Silvio Genro

A DEMOCRACIA NA ESCOLA

A democracia como forma de aperfeiçoamento da convivência humana, construída histórica e culturalmente, que deve reconhecer e lidar com as diferenças, ser inclusiva das minorias e das múltiplas identidade, implicar na ruptura com as tradições e buscar a instituição de novas determinações. Enfim, a concepção de que a convivência humana deve ser medida por uma gramática democrática provocadora de rupturas positivas e
indeterminações, através do exercício coletivo e participativo do poder político, para que se possa seguir avançando para novos desejados estados de vida em sociedade.
Na educação, nas escolas pode-se praticar as distintas formas de participação, de democracia; logo, pode-se promover ou restringir a inserção dos indivíduos em espaços sociais além dos que lhes seriam previstos ou autorizados.Isto é, educar em determinado ambiente democrático, para apreço de determinada democracia . Democratização da educação está associada à democratização do acesso e estratégias globais que garantam a continuidade dos estudos, tendo como horizonte a universalização do ensino para toda população.Em decorrência, a concepção de gestão educacional tem como premissa o compromisso da escola pública com as comunidades onde está inserida e a quem serve.
Para isso, a organização democrática, aquela que visa objetivos transformadores, não pode prescindir da participação efetiva dos envolvidos, dos interessados, nas deliberações da escola, ao mesmo tempo em que exige do estado as condições para sua autonomia e funcionamento qualificado necessitando da participação de todos, evitando-se assim a supremacia dos interesses educacionais coletivos.
A autonomia é sempre de um coletivo, a comunidade escolar, para ser legítima e legitimada depende de que o coletivo reconheça sua identidade em um todo, que reconhecera como parte de si. A autonomia e a gestão democrática na escola, deve ser cuidadosamente trabalhada.
A democratização do acesso e permanência / continuidade nos estudos, democratização dos saberes que dão passagem à cidadania e ao trabalho, participação nos processos de planificação e decisão, relações de autonomia – a inserção em um projeto mais amplo de democratização da sociedade centralizada nas políticas educacionais mais justa e igualitária. Há instrumentos e instâncias formais que pressupõem a eleição de representantes, a partir do compromisso com determinados segmentos, da comunidade escolar. Hoje a luta pela democratização da educação no Brasil, por política pedagógica através de uma prática democrática, mobilizando uma abertura às modalidades regimentais, criando novas formas de participação e avançando para princípios e direitos da plena cidadania.No caminho da gestão democrática muitas outras leis foram asseguradas em estado e municípios, consolidando conselhos representativos, com caráter fiscalizador, normativo e deliberativo; eleições de dirigentes; processos participativos, na elaboração das políticas publicas; repasse de recursos para as escolas. A luta por mais e mais democracia, fonte inesgotável do aperfeiçoamento da convivência humana, tem na educação sua maior sustentação e por isto tem de ser valorizada como prática política e pedagógica em todas as escolas.